sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quem quer ser um Milionário?

“Quem Quer Ser um Milionário?” mostra a história de um garoto que nasceu na maior favela de Mumbai e se tornou um milionário em um programa de TV de perguntas e respostas, uma espécie de “Show do Milhão”. Pensando que Jamal Malik estivesse burlando o programa, supondo que ele tivesse tido acesso as respostas. Por ele ser um menino pobre e analfabeto, seria pouco provável que ele tivesse chegando aquele ponto, sem ter tido acesso à escola. Com isso, a polícia o interroga, e assim, ele conta como ficou sabendo de cada resposta mesmo sem ter nenhum estudo. Deste modo, presenciamos a sua vida difícil, até se tornar o garoto do chá em uma dessas empresas de telemarketing, e sua crescente relação com Latika, o grande amor da sua vida. Como um conto de fadas contemporâneo, Shakespeare inspira o romance de Jamal e Latika, que impulsiona a ida do jovem ao programa de televisão. Para Jamal, ganhar o dinheiro não era prioridade, mas torna-se impossível não cobiçar as rúpias quando ele vê que o destino conspirou a seu favor. Não apenas uma história de amor, o filme narra com eficácia por meio de flashbacks a vida do próprio Jamal, que nunca desconfiou que sua vida mudaria, neste caso, ganhando muito dinheiro na televisão. Seu maior intuito era ficar com Latika.
Esse filme nos faz experimentar a “dor” da vida difícil de uma pessoa pobre na Índia, mas em outros momentos, alegria, por ele, mesmo sem conhecimentos escolares, ter conquistado o prêmio, só com os ensinamentos da vida, do seu dia-a-dia, e também emoções relacionadas ao amor e carinho, até porque, no longa, tem uma história de amor, que é peça-chave para que o personagem siga em frente.
Alguns conflitos são presentes no filme, como a disputa entre os dois irmãos (Jamal e Salim), onde Salim, o mais velho, pela idade maior que o irmão, acha que pode mandar e impor situações para seu irmão, a exemplo disso, quando eles já estão mais velho, e reencontram Latika, mesmo ele sabendo que ela era o amor da vida dele, por ele ser mais velho, tinha o direito de se satisfazer com ela. Outros conflitos percebidos são, do próprio personagem principal com o apresentador do Quiz Show, onde ele supõe que ele esta trapaceando no jogo, e com a polícia, onde ele tenta esclarecer que não é trapaceador na história.
No início da projeção, quando de imediato percebe-se o predomínio das tonalidades azuis nos becos da periferia, meninos pobres correndo descalços em meios aos casebres de favela, tudo sob o som de uma batucada, e a predominância de um povo humilde e sofrido, exibe uma Índia, ao contrário da visão folclórica habitual, um país urbano e culturalmente cosmopolita, igualmente contagiado pelos refrigerantes, pelo dólar e pelas redes de comunicação. Podendo fazer assim um paralelo entre esse filme, e o filme brasileiro “Cidade de Deus”, onde mostra a realidade das favelas do Brasil, e sendo capaz de perceber que a diferença entre os dois paises é muito pequena.
Após assistir este filme, pude perceber a riqueza do povo indiano, que mesmo com todas as dificuldades, sempre dão um jeito de achar algum modo de ver a vida de um lado mais positivista, exemplo disso é o próprio Game Show, que pode-se perceber, que no final do filme, quando o personagem principal esta diante da pergunta final, é mostrado milhares de pessoas assistindo à esse programa, famílias reunidas, bares, restaurantes, todos vendo uma alternativa de “maquiar” a vida difícil. E também a presença forte da música e da dança nessa cultura, representada no número de dança realizado no final mesmo do filme, quando já se passa os créditos, onde pode ser feita uma relação com a Lakshmi, esposa do deus Vishnu, é personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna, tudo a ver com a paixão dos personagens e com o filme, que trata da riqueza, e da mulher, visto que a Lakshmi é o principal símbolo da potência feminina.


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Universidade Federal da Bahia
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos
Trabalho sobre Dança - Ação Artistica
23 de abril

domingo, 19 de julho de 2009

Flash's


















Baianidade única

Baianidade, palavra que pode definir muito bem o baiano. Mas o que vem a ser essa tal baianidade? É tudo aquilo que nunca vai ser encontrado em qualquer outro estado ou pais, é uma característica baiana que já vem no DNA. O baiano é um povo alegre, onde “tudo é lindo”, como dizia o conterrâneo Caetano Veloso, onde tudo dar-se um jeito, nem que seja um jeito que só eles sabem dar. Particularidade de um povo alegre, sorridente, humilde e solidário, rico de arte e criatividade. Nas veias corre a capacidade de criar coisas, objetos, idéias, um jeito de driblar a dificuldade, seja pintando tela, ou fazendo colar pra vender no Mercado Mor colar pra vender no mercado mpra vender no mercado mordelotado ou pais, nidadedelo, ou vendendo lanche, o que importa é consegui um dinheiro dignamente. Muitos dizem que o baiano é povo preguiçoso, que só sabe dormir em rede, mas esse povo tem muito demonstrar. Muitos do melhores artistas, escritores, e profissionais são da Bahia. É um lugar onde tem uma cultura única, é a mistura de povos diferentes, os africanos e os portugueses, onde se formaram pessoas de caráter, que sabem o que querem de suas vidas, pessoas inteligentes, ou porque é que tanto dizem q baiano não nasce, baiano estréia!
Um dos fortes da Bahia é a dança, é nessa modalidade artística quem eles demonstram seus sentimentos, pensamentos, conhecimentos, tudo quem sentem e vivem em ricos movimentos. Muitos estilos de danças foram gerados com o passar do tempo. A dança afro até hoje é a raiz de todas as danças, daí veio se criando outras, que foram se aderindo aos costumes de cada região. Danças que expressão alegria, cultura, animação, cada dança, cada coreografia, cada movimento conta uma história.E como a música é uma coisa que esta constantemente presente em nosso cotidiano, acabamos nos envolvendo e apanhando esses danças como parte de nossa vida. Na minha vida mesmo não falta dança. Tenho muito envolvimento com os vários tipos de danças, dês dos mais clássicos aos mais contemporâneos. E assim, acabamos envolvendo a arte em nossas vidas, sem perceber, vivendo assim, uma única baianidade.

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Universidade Federal da Bahia
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos
Trabalho sobre Dança - Ação Artistica
12 de abril